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Acromegalia

Áreas da Endocrinologia - Hipófise

ACROMEGALIA E GIGANTISMO - DOENÇA CAUSADA PELO EXCESSO DE HORMÔNIO DO CRESCIMENTO (GH)
A acromegalia é uma doença rara que acomete cerca de 50 pessoas por milhão de habitantes, ocorrendo numa igual frequência entre os homens e as mulheres. Por ter uma evolução lenta, geralmente o diagnóstico é feito tardiamente com um atraso de mais de 6 anos após o começo da doença.

Causas da acromegalia e gigantismo
A causa da acromegalia é a produção exagerada do GH (hormônio do crescimento) e do IGF-1 (Insulin Growth Factor). Em 98% dos casos, essa produção está associada à presença de tumores benignos na hipófise.

Sintomas da acromegalia e gigantismo

  • Mudanças na aparência física que podem ser atribuídas ao processo de envelhecimento (crescimento de mãos e pés, alargamento da região frontal e da testa, queixo proeminente, espaçamento entre os dentes e perda dentária, aumento do volume do tórax, nariz e dos lábios);

  • Espessamento da pele que se torna oleosa e propensa à acne;

  • Sudorese excessiva, especialmente nas mãos;

  • Alterações respiratórias, cardiovasculares, gastrintestinais, metabólico-endócrinas, músculo-esqueléticas, neurológicas e oftálmicas.

  • Quando esta doença surge na adolescência pode haver o aumento exagerado da altura do paciente levando a quadro de Gigantismo.

Diagnóstico da acromegalia
A suspeita de acromegalia baseada no quadro clínico e na aparência física pode ser confirmada pelos exames que medem os valores dos níveis de GH (hormônio do crescimento) e IGF-1 no sangue.

 

Uma vez estabelecido o diagnóstico, a ressonância magnética da hipófise pode ser realizada para detectar a presença de tumores.

Tratamento contra a acromegalia
Cirúrgico – O principal tratamento consiste na remoção cirúrgica do adenoma hipofisário realizada, na maioria das vezes, por uma cirurgia através da cavidade nasal. Quando os adenomas medem menos de 1cm a chance de cura é muito alta. Quando o tamanho supera 1 cm a chance de cura se reduz. Se os níveis hormonais não voltarem ao normal depois da cirurgia, é necessário introduzir um tratamento complementar com medicamentos.

Radioterapia – Reservada atualmente para quando os tumores não podem ser removidos cirurgicamente, ou quando a cirurgia e o tratamento clínico não apresentam os resultados desejados.

Tratamento clínico – Pode ser indicado inicialmente quando a cirurgia não puder ser realizada ou após a cirurgia se os níveis hormonais permanecerem elevados. Dentre as opções existem o agonista dopaminérgico (cabergolina), os análogos da somatostatina (octreotide e lanreotide) e o antagonista do receptor do GH (pegvisomanto).

Recomendações
Jamais interrompa o tratamento sem falar com o médico que o prescreveu;


Procure assistência médica imediatamente se observar, em si próprio ou em outra pessoa, alterações físicas como crescimento exagerado da estatura, das mãos e dos pés, ou aumento de volume do tórax, do nariz, dos genitais e dos lábios.

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